19.3.05

Fast food

É verdade que também aqui há fast food, mas na maioria dos casos não da forma a que estamos habituados. Recomendam-se particularmente as casas de «naan & curry» (comida indiana) e de «noodles» (chinesa e tailandesa). A comida é feita na hora, por vezes à nossa frente, e com a particularidade (assim é que é típico!) de se pedir ao balcão, receber-se um cartão com um número (ou uma carta de jogar) e esperar-se pela nossa vez. Tudo o resto é self-service: tirar as bebidas do refrigerador (quando é esse o caso), pegar em pratos e talheres. Em qualquer dos casos, uma dose dá para quase duas pessoas.

McDonald's e Pizza Hut? Ainda não vi nenhum. Sei que há dois McDonald's em Berkeley (um relativamente perto, na Shattuck), mas Pizza Hut só descendo até Oakland. Contentem-se com alternativas como o Fat Slice ou o Blondie's Pizza, ou então prefiram algo mais saudável!

Matrículas personalizadas XXV e XXVI

PEGGLES

1ZINFAN

Dia de barrela

Mais um dia de lavagem de roupa. É tudo questão de hábito.
Em primeiro plano, as máquinas de lavar. Ao fundo, na parede, as de secar.

2 Comentários:

At 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

A minha colega Ana Maria Martinho contou-me que num dia de verão assistiu, numa dessas lavandarias (em Elmwood, College Str.), à seguinte cena: chega uma velhinha que se começa a despir metendo até à última peça de roupa na máquina. Depois ficou tranquilamente a folhear uma revista, de perna cruzada. No fim voltou a vestir-se e partiu com a mesma calma com que tinha chegado.

 
At 8:57 da tarde, Blogger Jorge M. Rosa escreveu...

Bem, esta lavandaria também fica num cruzamento com a College!!!

 

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18.3.05

Matrículas personalizadas XXIV

FUN 78

Oooops!

Ia hoje assistir a uma conferência do Lev Manovich, intitulada «Software > Culture». Afinal tinha sido ontem, logo a seguir à do Rich Doyle, mas meti na cabeça que era na sexta-feira. E era só ter corrido um bocadinho pelo campus...

Palavras de ordem VII

Na loja de livros (categoria «obrigatórios para a cadeira de ...») em segunda mão da associação de estudantes:

DON'T THINK OF THEM AS USED; THINK OF THEM AS PRE-UNDERLINED

Festa da espuma II

Afinal, parece que era só uma limpeza de rotina. Hoje de manhã, nem espuma nem água.

Alergias

Praticamente desde que cheguei que andava intrigado com as indicações de «No MSG» nos restaurantes orientais. A primeira suspeita foi de que se tratava de algo relacionado com o uso de telemóveis no interior do restaurante, mas obviamente não fazia sentido. Ainda por cima só nos orientais! Talvez qualquer coisa como «Não temos nada pré-preparado; é tudo caseiro e feito na hora». Mas ainda assim...
Após uma busca na Net, descobri. Eu já sabia da quase obsessão com os frutos secos, que ao que parece são um grande factor de alergias. Esta é uma situação semelhante: MSG significa monoglutamato de sódio, um flavor enhancer que pode ser encontrado sob forma natural (ácido glutâmico) em algas, cogumelos, espargos e queijo curado, por exemplo (e em quantidades brutais no wasabi), e que é provavelmente o componente principal do 5.º sabor básico (além do doce, salgado, ácido e amargo), conhecido como umami. Na sua forma processada, o glu-ta-moto, tem a forma de cristais semelhantes ao sal (mas de um branco ainda mais branco e opaco), e é vendido em Portugal pelas mesmas marcas que comercializam outros temperos em grão e em pó. Sob esta forma é também um neurotransmissor, aparentado da serotonina, e portanto até pode ser uma fonte de boa disposição.
Os japoneses consomem cerca de um quilo por ano, para não dizer que o corpo humano produz internamente algumas gramas diárias. Mas como em quase todo o tipo de produtos, há quem seja alérgico, ou pelo menos intolerante, e por aqui tudo acaba por tomar o aspecto de uma cruzada. É possível encontrar sites contra, se não mesmo proibicionistas, outros defensores acérrimos (provavelmente promovidos pelas indústrias do glutamato), e pelo menos alguns mais neutros.

Provem e decidam.

17.3.05

Palavras de ordem VI

1 Comentários:

At 5:50 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Se calhar é uma resposta ao título de Stanley Cavell "Must we Mean What We Say?"
O homem esteve recentemente em Lisboa mas, desgraçadamente, as aulas não me deixaram ir ouvi-lo falar de cinema.
Em tempos esteve também aí a falar de Shakespeare.

 

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Irmãos inseparáveis?

2 Comentários:

At 5:53 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Um deles, pelo menos, pertence a um prof. de filosofia, estando sempre aí em frente do Moses Hall. Não será do Dreyfus?

 
At 9:00 da tarde, Blogger Jorge M. Rosa escreveu...

De facto um deles está sempre frente ao Moses Hall (é bem possível que seja do Dreyfus). Mas neste dia apareceu mais outro, só que com um tom diferente de verde e o tejadilho também de outra cor.

 

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Wanted: Dead or alive!

Renas na Pensilvânia

Mais uma óptima conferência (e amanhã é a do Lev Manovich!).
Rich Doyle, formado em Berkeley (também no departamento de retórica) mas actualmente na Pennsylvania State University, regressou à casa para falar de drogas alucinogénias (especialmente triptaminas e fenetilaminas) numa conferência intitulada «Sexadelic: Chaosmosis, Darwin and our Transhuman Futures». A conferência (ou devo chamar-lhe conversa amigável?) foi demasiado rica em informação para conseguir aqui resumir, mas farei o possível. Desde as experiências estatais com drogas no tempo da Guerra Fria que muito provavelmente são, mais do que tudo o que Hoffman, Leary e Huxley defenderam, a grande razão para termos hoje Prozac e a folha de cálculo Excel, até ao neodarwinismo com Deleuze e especialmente Guattari à mistura, muito coube aqui. Não veio à baila o Philip K. Dick (apesar de Rich Doyle dar uma cadeira sobre ele na PSU), mas enfim, não podia dizer-se tudo.

A mais interessante curiosidade: no rigoroso Inverno da Pensilvânia, as renas parecem ter um apetite especial pelo cogumelo alucinogénio Amanita muscaria.

Festa da espuma

Esta fonte à entrada do campus esteve todo o dia assim: cheia de espuma: alguma relação com o dia de St. Patrick?

16.3.05

Estado de emergência

Em todos os andares de todos os edifícios do campus há pelo menos um destes avisos.
Seria já assim antes de Setembro de 2001?

15.3.05

Matrículas personalizadas XXI a XXIII (Figure 8)

LIAKEI8

RENJAM8

SENA 8

De novo o campus

À esquerda, a entrada principal dos main stacks das bibliotecas Gardner e Doe, sendo visíveis as clarabóias. Ao fundo, o edifício da outra biblioteca, a Moffitt, onde está também o Free Speech Movement Café. Existe ligação subterrânea entre os dois edifícios, como tive oportunidade de verificar logo num dos primeiros dias, quando a Gardner e a Doe fecharam mais cedo.

Regras de trânsito

Dizia o Woody Allen que a única vantagem de viver na Califórnia era a possibilidade de se virar à direita num sinal vermelho. Bem... às vezes nem isso.

14.3.05

Matrículas personalizadas XIX e XX (Enigmas)

Estas dizem algo sobre o tipo de carro a que pertencem. Convido os leitores a tentarem adivinhar...

MRCY 911

2K3 MINI

Dilema

Entre uma conferência/conversa com o realizador Oliver Stone, às 19h30m no Wheeler Hall, e a de Jane McGonigal, doutoranda em Performance Studies, à mesmíssima hora no Kroeber Hall, por qual decidir?
Se disser que a segunda conferência foi sobre a gaming culture, mais precisamente sobre um projecto algo subversivo de um jogo urbano chamado «I Love Bees», não é assim tão difícil saber a resposta.

3 Comentários:

At 1:45 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Mas isso não é um "web-related" do Halo 2 da Microsoft?

Pareceu-me algo fraquinho! Até hoje o melhor projecto que encontrei nessa área foi o mistério policial colocado à volta da estreia do "AI" do Steven Spielberg.

 
At 7:44 da tarde, Blogger Jorge M. Rosa escreveu...

Boa, alguém que conhecia o projecto! Sim, foi ligado ao Halo 2, mas a concepção não é da Microsoft, que apenas concordou com a ligação. À primeira vista também me pareceu um pouco fraco, mas o interessante (pelo menos de um ponto de vista antropológico) foram os resultados: por exemplo houve tipos que atravessaram um ou mais estados para estarem junto à cabine telefónica na hora certa.

 
At 3:55 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Os do AI também fizeram coisas interactivas, como nºs de telefone com pistas nos atendedores de chamadas e nºs de fax que respondiam aos faxes enviados.

 

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Falocentrismo?

Será a Sather Tower, a segunda mais alta do seu género no mundo com 93,6 metros de altura, um monumento ao falocentrismo???

13.3.05

One down, three to go

2 Comentários:

At 1:47 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Isto devia haver uma lei a proibir "certo" pessoal de fazer inveja aos amigos!

;)

 
At 7:38 da tarde, Blogger Jorge M. Rosa escreveu...

Bem, claro que as edições mais recentes que põem dois livros por volume são muito melhores (mais bonitas, com melhor papel, etc.), particularmente a inglesa, da Millenium Fantasy Masterworks. Mas concordo: não há nada como ter uma das primeiras edições (acho que esta é a segunda, primeira em paperback)
Um abraço!

 

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Matrículas personalizadas XIV a XVIII (Especial Amor)

AGRTFL♥

I ♥ MYAMU

HD♥HNDS

♥CELIST

BETIE♥P