Renas na Pensilvânia
Mais uma óptima conferência (e amanhã é a do Lev Manovich!).Rich Doyle, formado em Berkeley (também no departamento de retórica) mas actualmente na Pennsylvania State University, regressou à casa para falar de drogas alucinogénias (especialmente triptaminas e fenetilaminas) numa conferência intitulada «Sexadelic: Chaosmosis, Darwin and our Transhuman Futures». A conferência (ou devo chamar-lhe conversa amigável?) foi demasiado rica em informação para conseguir aqui resumir, mas farei o possível. Desde as experiências estatais com drogas no tempo da Guerra Fria que muito provavelmente são, mais do que tudo o que Hoffman, Leary e Huxley defenderam, a grande razão para termos hoje Prozac e a folha de cálculo Excel, até ao neodarwinismo com Deleuze e especialmente Guattari à mistura, muito coube aqui. Não veio à baila o Philip K. Dick (apesar de Rich Doyle dar uma cadeira sobre ele na PSU), mas enfim, não podia dizer-se tudo.
A mais interessante curiosidade: no rigoroso Inverno da Pensilvânia, as renas parecem ter um apetite especial pelo cogumelo alucinogénio Amanita muscaria.
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