5.3.05

Matrículas personalizadas II

BIODYSL

3.3.05

Megalomania

Nos Estados Unidos, tudo é em grande, dos pacotes de sumo à largura das estradas e dos passeios. Diz-se que a altura média de um americano está bem acima da de um europeu, mas aqui - e não é devido à elevada quantidade de asiáticos - sinto que o meu (quase) metro e setenta deve estar aproximadamente no mesmo percentil.
Entre as pessoas não me sinto baixo; ao caminhar por uma rua deserta sinto-me um anão.

Matrículas personalizadas I

Z BOLOX

UCB


É em torno disto que Berkeley gira.

2.3.05

Falsas perpendiculares


À primeira vista, as ruas parecem quase traçadas a esquadro. Não é bem assim, como o prova a rua onde vivo (a negro no mapa). Do lado da universidade, é a rua imediatamente a oeste da Telegraph (a azul no mapa), uma das avenidas principais que vai dar a uma das mais movimentadas entradas da UCB, o Sather Gate. Sem que abandone a mesma linha recta, a rua é a certo ponto interrompida; quando retoma o nome, passa a ser a rua imediatamente A LESTE da Telegraph. Como não havia de confundir-se o taxista?

Taxi!


Conhecem os estereótipos sobre os taxistas nos Estados Unidos?
Bem... é tudo verdade!

Não é propriamente Heathrow, mas...

Vale a pena aterrar em S. Francisco só por aquele último quilómetro a pairar a escassos metros da água da baía, com a aterragem praticamente assim que começa a terra firme.
E logo depois, enquanto se espera por uma manga livre, ver pela janela dois aviões a levantar voo ao mesmo tempo que, na perpendicular, outros dois aterram, quase em rota de colisão.

Um dia de 32 horas

Podia ser planeado, mas tratou-se de uma coincidência de que apenas me apercebi quando já estava a meio do voo: estando eu a preparar uma tese sobre Philip K. Dick, parti para os Estados Unidos - mais concretamente para a cidade de Berkeley onde este viveu e para a universidade onde não esteve mais do que uns meses - no mesmo dia do aniversário da sua morte. K. Dick faleceu de ataque de coração a 2 de Março de 1982, a minha chegada a Berkeley foi a 2 de Março de 2005. O voo correu sem percalços, é escusada qualquer associação mística.

3 Comentários:

At 12:20 da tarde, Blogger Ezequiel Coelho escreveu...

Este tempo de antecipação é também um tempo de benção, no qual tudo parece fazer sentido. Aproveitá-lo é mais do que uma oportunidade, é uma obrigação.
Um abraço grande.

 
At 4:11 da manhã, Blogger JPN escreveu...

Cá fico à espera então das tuas crónicas. Aqui no Respirar, sempre que for ocasião, faremos um directo ou até, um especial Berkeley. Um abraço, Joaquim

 
At 5:45 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Berkeley espera-te. Desejo-te uma óptima/fantástica/tranquila/ estada. E vai valer a pena?
Para esta pergunta, uma simples resposta:
«Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.»
Um Abraço, gonçalo

 

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