Crónicas de Berkeley
5.3.05
3.3.05
Megalomania
Entre as pessoas não me sinto baixo; ao caminhar por uma rua deserta sinto-me um anão.
2.3.05
Falsas perpendiculares
Não é propriamente Heathrow, mas...
Vale a pena aterrar em S. Francisco só por aquele último quilómetro a pairar a escassos metros da água da baía, com a aterragem praticamente assim que começa a terra firme.E logo depois, enquanto se espera por uma manga livre, ver pela janela dois aviões a levantar voo ao mesmo tempo que, na perpendicular, outros dois aterram, quase em rota de colisão.
Um dia de 32 horas
Podia ser planeado, mas tratou-se de uma coincidência de que apenas me apercebi quando já estava a meio do voo: estando eu a preparar uma tese sobre Philip K. Dick, parti para os Estados Unidos - mais concretamente para a cidade de Berkeley onde este viveu e para a universidade onde não esteve mais do que uns meses - no mesmo dia do aniversário da sua morte. K. Dick faleceu de ataque de coração a 2 de Março de 1982, a minha chegada a Berkeley foi a 2 de Março de 2005. O voo correu sem percalços, é escusada qualquer associação mística.3 Comentários:
- At 12:20 da tarde, Ezequiel Coelho escreveu...
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Este tempo de antecipação é também um tempo de benção, no qual tudo parece fazer sentido. Aproveitá-lo é mais do que uma oportunidade, é uma obrigação.
Um abraço grande. - At 4:11 da manhã, JPN escreveu...
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Cá fico à espera então das tuas crónicas. Aqui no Respirar, sempre que for ocasião, faremos um directo ou até, um especial Berkeley. Um abraço, Joaquim
- At 5:45 da manhã, escreveu...
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Berkeley espera-te. Desejo-te uma óptima/fantástica/tranquila/ estada. E vai valer a pena?
Para esta pergunta, uma simples resposta:
«Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.»
Um Abraço, gonçalo
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