Crónicas de Berkeley
30.4.05
Doppelgänger II
Preparava-me para atacar o meu almoço de hoje -- no Blake's, que fica na Telegraph -- quando o vejo chegar e sentar-se numa das mesas. Calças de ganga um bocado ruças, um boné a tapar a calvície, não podia ser outro. Só que, por alguma razão, tinha pintado de preto o cabelo ruivo. Estranho... mas aqui em Berkeley habituamo-nos a essas extravagâncias.O empregado serviu-lhe um copo de Ice Tea: o equívoco foi desfeito; definitivamente, não podia ser ele!
Party in the streets?
29.4.05
Há voluntários?
28.4.05
United States of Hip
27.4.05
Matrículas personalizadas CXXXIII a CXLIV
THAG♣RDSMIEGS
SCHIMY
MAZAGON
MZ ELITE
TMB[hand]MVB
AMBION1
4GRARCY
[hand]DRUMMS
KT SMS
MARIBET
NANNYGR
O problema das bicicletas...
26.4.05
25.4.05
Gourmet Ghetto
Dois irmãos, nascidos na Florida profunda. Um, entre outras coisas na vida, andou a escavar túneis na Antártida; o outro, cozinheiro desde os 17 anos, tornou-se um mestre a combinar a nouvelle cousine com os estilos internacional e pan-asiático, sem nunca esquecer as origens do Sul que faz fronteira com as Caraíbas.Um dia, o irmão cozinheiro queria testar a reacção a uns pratos que tinha concebido e o irmão empresário-poeta decidiu convidar alguns amigos para a sua cave em Oakland. Os amigos convidaram outros amigos e, em vez da dezena de convidados esperados, apareceram mais de vinte.
A ideia tornou-se uma prática, a cozinha underground ganhou o nome de Gourmet Ghetto. Todas as segundas-feiras, cerca de duas dúzias de desconhecidos -- e alguns habitués, claro -- aparecem na casa (agora uma vivenda na fronteira entre Berkeley e Oakland) dos irmãos e sentam-se nas almofadas no chão para um serão de pratos exóticos, música ou poesia, e conversa que baste. Em ocasiões especiais, também é possível encontrá-los em discotecas, hotéis, iates, ou o que aparecer.
25 de Abril, sempre!
Em Berkeley, os murais não são demolidos ou apagados (e quando o são, a populaçãoexige que sejam repintados).
3 Comentários:
- At 6:12 da tarde, Jorge M. Rosa escreveu...
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Quis deixar que as fotos falassem por si, mas por vezes faz falta uma legenda ou breve comentário. Assim...
As duas primeiras (conjunto e pormenor) estão junto a uma «Middle School», a Willard. O mural foi apagado (o jornal lembra-o) e posteriormente foi ordenada a sua repintura. A versão actual é uma homenagem à anterior. (Ah, tentem descobrir que parte dos arbustos é real e que parte é «mural»!)
A terceira foto está num descampado entre a Telegraph e a Haste, e invoca o People's Park (um quarteirão e meio acima).
Depois, mais uma foto da Willard Middle School. Chamo a atenção para o martelo.
Quinta foto: Whole Foods Market.
Sexta foto: Willard Swimming Pool.
Sétima a nona fotos: Lateral da Amoeba Music, entre a Telegraph e a Haste. A última foto é uma montagem das duas anteriores. - At 10:20 da manhã, escreveu...
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Epá, estes murais até dão gosto! Nada semelhantes aos pavorosos grafittis que agora despontam em Portugal por todo o lado. Ainda por cima com a conivência de uma tolerância extrema por esta forma de arte (!) urbana. Deve ser para não oprimir as criancinhas!!!
- At 9:22 da tarde, Jorge M. Rosa escreveu...
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É verdade. Aqui o espírito dos sixties ainda mexe.
0 Comentários:
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